Em 2007 ele foi nomeado pelo governo do Quebeque, juntamente com o sociólogo e historiador Gérard Bouchard, para a presidência da Commission de consultation sur les pratiques d'accommodements reliées aux différences culturelles. Nos debates étnico-políticos atuais, Taylor é relacionado ao comunitarismo, embora sua obra seja transdisciplinar e coloque em diálogo o pensamento de Wittgenstein, de Austin, de Merleau-Ponty, de Max Weber, de Durkheim, de Tocqueville e da Escola de Frankfurt.
Taylor voltou-se nos últimos tempos para a filosofia da religião, como atestam a sua palestra “A Catholic Modernity” e o seu ensaio “Varieties of Religion Today: William James Revisited". No entanto, a sua mais impressionante contribuição sobre o tema é o livro Uma Era Secular, que argumenta contra a tese da secularização de Max Weber e Steve Bruce. Para estes, a modernidade científica diminui a influência da religião, mas para Taylor esse fato não se verificou e sim a diversificação e o crescimento da religiosidade humana. Na "Idade Secular", ética e espiritualidade continuam em pauta, embora por outros caminhos...
Entre os livros de Charles Taylor, destacamos em língua portuguesa os seguintes: "Imaginários sociais modernos" (Lisboa: Edições Texto e Grafia, 2010); "Uma era secular" (São Leopoldo: UNISINOS, 2010); "As fontes do self" (São Paulo: Loyola, 2005).
Conferências Abertas na UNICAP
sobre pluralismo cultural e secularização religiosa
sobre pluralismo cultural e secularização religiosa
13 e 14 de maio às 19h no Auditório G1
Promoção Humanitas com apoio do Mestrado em Ciências da Religião e CTCH
(a entrada é franca e apenas quem deseja certificado deve fazer inscrição por aqui)
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